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Insistir na guerra de preços é um erro viciante. O branding e o marketing de conteúdo agregam valor e salvam empresas cuja mentalidade ainda está no século passado.
No século XXI, o consumidor quer ser informado e consumir a cultura das marcas
Imagine a seguinte situação. Uma empresa está fechando em vermelho, o movimento está caindo, as contas não param de chegar e, para piorar, os dirigentes descobrem que dois concorrentes estão bem à frente.
E o que esses dirigentes fazem para mudar a situação?!
N-a-d-a. Nada.
Leia até o fim para entender exatamente o que deve ser feito para resgatar uma empresa desatualizada, desantenada e cuja mentalidade ficou estacionada lá no século passado.
O mundo está concorrido: não há espaço para amadores.
Lembra-se da geração que dizia aos filhos que, para se darem bem na vida, teriam que ter uma formação acadêmica e uma profissão relacionada? Bem, isso até funcionou por algum tempo, quando o mundo era bastante escasso de profissionais qualificados.
A geração “nem-nem” nos revela muitas coisas
Não é à toa que surgiu a geração “nem-nem”: nem trabalha, nem estuda. Isso não significa que essa geração seja incompetente. É só uma geração confusa, porque não vê mais perspectiva em uma formação acadêmica, já que ela não é mais um diferencial.
Hoje, o mundo está tão concorrido e a informação tão descentralizada, que qualquer um que faça um bom curso técnico presencial ou online e que tenha perfil de empreendedor, consegue prosperar bem mais que alguém que passa 4, 5 ou mais anos na universidade.
Inclusive, se você for um excelente pedreiro e souber empreender com a arte da construção, você tem mais chances de ficar milionário rapidamente do que alguém que se forma em engenharia e fica dependendo de um empreguinho “meia-boca”.
Não acredita?! Conheço um pedreiro que LUCRA 15 mil reais por mês e ainda dispensa trabalhos por não conseguir dar conta de tudo. Enquanto um amigo meu, engenheiro, recebe apenas 4 mil reais por mês (salário bruto).
Parar no tempo é o maior risco que uma empresa pode correr.
Mas por que estou tocando neste assunto? Para te mostrar que o mundo está muito mais ágil, concorrido e exigente. Assim, se você ou sua empresa parou no tempo, está fadado(a) ao fracasso, pois sempre haverá alguém fazendo melhor.
O mundo demanda personalidade, conhecimento e inteligência emocional do empreendedor. Evoluir continuamente é muito bom! Comece a ter uma rotina de aperfeiçoamento pessoal e profissional, e você e sua empresa serão procurados e desejados pelo que fazem bem.
A nova geração é formada por pessoas e empresas despertas e comprometidas!
Dê um “chega pra lá” na guerra de preços.
No fim das contas, diante desta concorrência toda, sabemos que participar de uma guerra de preços impossível de ser vencida é a melhor antiestratégia para decretarmos o fim da saúde financeira do nosso negócio.
Mas como estar à frente da concorrência e sair dessa guerra de preços e conseguir cobrar mais pelo produto/serviço e ainda ver o sorriso no rosto do cliente/consumidor?
Há várias maneiras, e uma delas, que vem antes de todas, é agregando valor, de modo que a pessoa sinta que vale a pena pagar mais.
Abaixo, eu lhe apresento duas maneiras de agregar valor.
1. Criar marca com personalidade e inteligência estratégica
Neste momento, a franquia McDonald’s consegue cobrar R$ 30,50 pelo lanche Giga Tasty, incluídos batata frita e refrigerante médio. Não entrarei na discussão se o lanche é saudável ou não. Para mim, não vale. Ponto.
No entanto, 190 hambúrgueres por segundo são vendidos pelo McDonald’s no mundo todo. Como a franquia chegou a este número? Desde sua fundação, ela não existe para vender lanches, e sim para vender uma experiência de consumo.
Quando os pais levam seus filhos ao McDonald’s, o lanche pouco importa. A criança está interessada no brinquedo que acompanha o McLanche Feliz e nas personagens da marca.
As crianças colecionam os brinquedos. O lanche já foi consumido, mas a marca perdura no imaginário e no cotidiano das crianças. A franquia criou uma cultura e um imaginário fantástico ao redor da marca.
Enquanto as crianças pedem McLanche Feliz (leia-se brinquedo!), os pais pedem um Big Mac ou um Giga Tasty para acompanhar. Uma coisa compensa a outra. Assim, o lanche é vendido por um preço alto, gerando lucratividade e saúde financeira.
Comece a estudar esse assunto e veja como você também pode criar uma marca com personalidade forte e inteligência estratégica. Mesmo negócios pequenos conseguem tirar proveito disso.
A gestão da marca chama-se branding. Clique aqui para assistir um vídeo onde eu abordo esse assunto de uma maneira bem interessante, detalhada e fácil de entender, que acaba com aquela ideia de que a marca se resume a um mero nome e logotipo.
Agora, conheça a segunda maneira de gerar valor.
2. Entregar informação relevante para o público-alvo usando o marketing de conteúdo
Você, certamente, já acumulou muitos conhecimentos da sua área de atuação. Alguma vez, você expressou esse conhecimento na internet, para milhares ou milhões de pessoas?
Ainda não?! Então você está deixando “dinheiro na mesa”.
Temos que mudar nosso mindset com relação ao conhecimento no século XXI. Conhecimento não é para ser guardado, conhecimento existe para ser transmitido. E se fizer direito, através do marketing de conteúdo, poderá lucrar ajudando as pessoas a se informar e aprender melhor.
Hoje, com os mecanismos de busca na internet, bilhões de pessoas fazem ao menos uma pesquisa por dia, e se entregarmos informação de qualidade, ela será encontrada e consumida.
Isso significa muito para as empresas, pois elas podem usar isso como estratégia para atrair novos clientes. O conceito chama-se inbound marketing, ou marketing de atração, ou marketing de conteúdo.
Entenda isso como uma isca. Você lança a isca no mar para pescar um peixe específico. Agora mesmo você é um peixe “mordendo” este texto. Entendeu?! Essa maneira de “pescar” só dá certo quando você dissemina conteúdo relevante, que “matará” a fome dos peixes.
O conceito de marketing de conteúdo ficou conhecido em 2001 por meio do estadunidense Joe Pulizzi, fundador do Content Marketing Institute. Virou febre, revolucionou o marketing digital e tornou acessível o marketing para pequenas empresas.
Quero que pense em quantas empresas à beira da falência você conhece que estão com a mentalidade no passado e que não investem nada em branding e em marketing de conteúdo. Quanto tempo você acha que elas durarão ainda? Um ano? Três, no máximo?!
Espero que este artigo tenha despertado em você a vontade de contribuir para um mundo mais bem informado e com marcas e empresas mais relevantes para toda a sociedade. Esse é o caminho do sucesso para os negócios na era da informação.
Continue aprendendo!
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Por Fábio Garcia
Fábio Garcia é redator profissional, ghostwriter e aficionado por branding e marketing de conteúdo.